Conta a lenda que os Jesuítas catequizavam os índios e reprimiam os que tentassem fugir com a lenda do cavalo que aparecia do lodo para pegar possíveis revoltos. Com o passar do tempo a lenda virou folclore.
Jaguará é tipo uma mula preta com chifres com sete palmos de altura, que não é cavalo, não é boi, não é gente, nem diabo pode com ela. Corpo de gente e cabeça de animal
O troço dá um medo medonho, com seus olhos de piscar. Dizem que é coisa inventada, da prodigiosa mente popular. Mas é fábula fabulada, isso sim, tramada por festeiros. Quem se aproxima? Pois que aproxime. Corre, corre, brincante, o Jaguará é andante!
Jaguará é crânio de cavalo enfiado em ponta de bambu! Então, os jaguarás da famosa festa de Apiacá, acompanhados de alegorias de mulinhas e bois pintadinhos, misturam-se aos brincantes como símbolos do cotidiano e da história remota do lugar.
O enredo desse teatro interativo é o seguinte: enquanto os jaguarás assustam, as mulinhas “protegem” os bois pintadinhos da criançada endiabrada, que puxa os rabos.